Gravidade, do cineasta mexicano Alfonso Cuarón, sagrou-se o grande vencedor da 67ª edição do Bafta, a maior premiação do cinema britânico. O longa ganhou em seis das 11 categorias nas quais concorria: melhor filme britânico, diretor, trilha sonora original, fotografia, som e efeitos visuais.
A odisseia espacial em 3D, protagonizada por Sandra Bullock, desbancou Longo Caminho para a Liberdade, Philomena, Rush, Walt nos Bastidores de Mary Poppins e O Gigante Egoísta na disputa de melhor longa produzido no Reino Unido.
Considerado um dos indicadores para o Oscar, o Bafta parece ter aumentado as chances de 12 Anos de Escravidão, do diretor Steve McQueen, ser aclamado na premiação de Hollywood, marcada para o dia 2 de março. O título levou o prêmio de melhor filme e melhor ator para Chiwetel Ejiofor.
Trapaça também saiu da cerimônia, que aconteceu na Royal Opera House de Londres, com motivos para comemorar. O norte-americano David O.Russel recebeu o Bafta de melhor roteiro original para a tragicomédia que escreveu ao lado de Eric Warren Singer. Jennifer Lawrence foi considerada a melhor atriz coadjuvante, desbancando Julia Roberts (Álbum de Família) e Oprah Winfrey (O Mordomo da Casa Branca).
A australiana Cate Blanchett sagrou-se melhor atriz por sua elogiada atuação em Blue Jasmine, de Woody Allen. Outro prêmio que não causou surpresa foi o de melhor ator coadjuvante para Barkhad Abdi, de Capitão Phillips.
A Grande Beleza, de Paolo Sorrentino, foi considerado o melhor filme estrangeiro da noite. E o controverso O Grande Gatsby , de Baz Luhrmann, mereceu os troféus de figurino e direção de arte. Philomena levou melhor roteiro adaptado e Frozen: Uma Aventura Congelante saiu como melhor animação. A atriz britânica Helen Mirren foi a homenageada da noite e recebeu das mãos do príncipe William um prêmio por sua contribuição ao cinema.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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