Pesquisa feita recentemente pela Fecomércio Minas apontou que esse será o Natal das lembrancinhas. Mesmo passado o pior da crise econômica, o consumidor vai pensar bem antes de colocar a mão no bolso e passar o cartão de débito ou de crédito.
O levantamento apontou que a intenção para 48% dos moradores da capital é comprar presentes de menor valor, na comparação com o tíquete médio do ano passado. Por outro lado, a maioria dos belo-horizontinos pretende dar “mimos” para um número maior de amigos e familiares. E é aí que entram os pequenos comerciantes.
Cientes da condição financeira adversa da população e do país, esses empreendedores juntaram forças e montaram dezenas de feirinhas de Natal, em diversos pontos e bairros da cidade, para atrair o consumidor e conseguir uma renda extra no final de ano.
Com muita criatividade, esses pequenos comerciantes oferecem produtos originais e personalizados, muitas vezes feitos a mão. Outro chamariz é o ambiente dessas feiras, considerado mais descontraído e bem diferente dos tumultuados corredores dos shoppings em época do bom velhinho.
Normalmente, são comercializados nas feirinhas roupas, sapatos, artigos feitos por produtores locais, artesanato, comes e bebes. Também espaço para massas artesanais, geleias, pães, cesta de verduras orgânicas, molhos caseiros, entre outras guloseimas. Tudo regado com muita música.
Não faltam opções criativas e geralmente com preços mais em conta para presentear aquele amigo oculto de final de ano e até para agradar a pessoa amada.
Outro aspecto que contribui para o aquecimento do comércio e das feiras é o maior otimismo dos empreendedores e consumidores, após dois anos de recessão. Dados da Confederação Nacional do Comércio (CNC) apontam que o mercado deve movimentar R$ 34,3 bilhões em vendas no Natal de 2017 no país, o que representa crescimento de mais de 4% ante igual período do ano passado.
Que as previsões se confirmem e que o Natal seja abundante para todos: grandes e pequenos comerciantes e consumidores.