Editorial.

Mensagens do ‘Outubro Rosa’ valem no ano todo

29/10/2018 às 21:34.
Atualizado em 28/10/2021 às 01:30


O Outubro Rosa, mês dedicado à campanha de conscientização sobre a prevenção e o combate ao câncer de mama, chega ao final. 

Mas as mensagens enfatizadas no período e, principalmente, as inúmeras histórias de superação de mulheres que passam pelo problema, e o encaram como uma espécie de renascimento, devem continuar sendo difundidas, todos os dias.

Embora cerca de 60 mil novos casos da doença sejam notificados no Brasil, a cada ano, segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o que deve se ressaltar sempre são as possibilidades de cura. 
Os diagnósticos precoces e as opções disponíveis de tratamento, seja por meio de rádio ou quimioterapia, são as melhores armas disponíveis para reduzir as taxas de mortalidade.

Vale lembrar que, mesmo que resultados dos exames possam soar como sentenças capitais, num primeiro momento – expressões como “perder o chão” são bastante usada pelas pacientes –, um grande contingente de vítimas encontra forças de cuja existência nem desconfiava para vencer o mal.


Elas submetem-se com otimismo aos procedimentos médicos necessários, ressignificam suas vidas no processo de cura e tornam-se pessoas ainda melhores do que eram antes de descobrir os tumores. 

Não é segredo que boa parte dessa vontade imperiosa de viver, típica de quem se recusa a entregar-se ao desânimo e à depressão, vem, justamente, do conhecimento de experiências semelhantes, compartilhadas por quem já esteve em tal situação e compreende que seu relato pode fazer a diferença. 


Outros aspectos imprescindíveis para a superação da doença são a certeza e a fé na cura, por mais que, eventualmente, prognósticos possam dizer o contrário. 

Afinal, os psicólogos são unânimes em atestar a positividade como elemento crucial no resultado dos tratamentos. 

Procurar manter o chamado ciclo de convívio social, com amigos, familiares e no ambiente de trabalho, tentando não mudar rotinas durante o enfrentamento da doença, na medida do possível, podem determinar, sim, melhores evoluções. Trata-se, como se vê, de um exercício permanente e necessário de coragem, paciência e amor. 
 

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