Outros 730 óbitos estão em investigação no Estado
Larva do mosquito transmissor da dengue é analisada em detalhes no laboratório da vigilância ambiental (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Nada menos que 288 mineiros já morreram após contrair dengue neste ano em Minas. O número de óbitos em apenas quatro meses bateu recorde na série histórica, ultrapassando as 281 vidas perdidas em 2016 - até então o maior ano epidêmico. Os dados estão no painel de monitoramento da doença, atualizado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-MG).
O total de mortes em 2024, ano da maior epidemia da enfermidade transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, deve aumentar. Outros 730 óbitos estão em investigação no Estado, que já soma 495 mil casos confirmados.
Os dados de Minas ainda não foram atualizados no painel nacional, do Ministério da Saúde. Lá, ainda constam 272 óbitos, colocando o território mineiro na terceira posição entre os estados com mais notificações. À frente estão São Paulo e o Distrito Federal.
No Brasil, mais de 1,6 mil mortes por dengue já foram registradas. Outras 2 mil seguem em investigação. Na sexta-feira, o número de óbitos já era 35% superior a todo o ano de 2023, quando 1.179 brasileiros perderam a vida para doença.
As mulheres são as mais infectadas, representando 55% dos casos, contra 44% de pessoas do sexo masculino. A faixa etária mais afetada é dos 20 aos 29 anos.
O Hoje em Dia entrou em contato com a SES-MG e aguarda retorno.
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