Será onde Atlético e Cruzeiro pretendem chegar com esse futebolzinho pífio dos dois?
Como diria meu sábio e saudoso pai, Nilson Espoletão: “A bolinha que Atlético e Cruzeiro apresentam é menor que a de gude”.
Com isso, diante do que o torcedor mineiro está indo aos estádios assistir, fica difícil vislumbrar qualquer coisa no Brasileiro para esta temporada 2017.
No meio da semana que vem tem Copa do Brasil, clássico no final e Copa do Brasil no meio na semana subsequente.
E aí?
O que os dois times farão?
O mais engraçado de tudo é que os elencos não são modestos.
O Atlético ainda é pior: está cheio de medalhões. Robinho, Fred, Cazares, Fábio Santos, Leonardo Silva e outros.
O Cruzeiro deveria dar liga.
Robinho, Henrique, Hudson, Rafael Marques, Sóbis e Thiago Neves são todos rapagões rodados no futebol brasileiro.
Ábila no futebol internacional.
E a bola não entra.
No jogo contra o Sport, o Atlético teve mais posse, chutou mais a gol.
Mas a bola não entrou.
Na partida em Campinas, o Cruzeiro tabelou, cruzou, chutou...
E a bola não entrou.
Aliás, no jogo do Corinthians isso ocorreu.
No segundo tempo daquela partida, a equipe celeste teve 56% de posse de bola, chutou mais vezes a gol.
Achatou o Timão no campo dele.
E a bola não entrou.
Contra o Sport, o Atlético teve 52% de posse de bola contra 48 do time pernambucano.
Teve 75% na precisão dos passes.
E a bola não entrou.
Voltando a falar do Cruzeiro, como bem resumiu o professor Pedro Henrique:
O Lennon não fez o gol de falta, mas cometeu um pênalti muito infantil.
E por mais que a gente tenha visto uma arbitragem caseira em São Paulo, não podemos atribuir a culpa pelo resultado do jogo ao juiz.
Qualquer um que visse a escalação da noite de quinta ficaria com um pé atrás.
Realmente, assistir àquela pelada foi de doer.
E acredito que todos os créditos da derrota vão para o treinador Mano Menezes, que além de ter escalado mal, ainda não pôde comandar o time por ter sido expulso na última rodada.
O Cruzeiro não apresentou nada de bom.
E é natural que tenha sido assim.
Time quase reserva, jogando fora de casa e pela primeira vez juntos no Campeonato Brasileiro.
E tem mais.
Bryan e Lennon não ameaçam a titularidade de Ezequiel e Diogo Barbosa nem no vídeo-game.
E a zaga continua sendo presa fácil.
Bom elenco?
Questionemos.
Quanto ao Atlético, faço minhas as palavras do Vinicius Dias, que foi claro em sua conta do Twitter:
”Hoje, o Atlético é um time que não convence nem vence. Nem desempenho nem resultado. Bem mais discurso que futebol.”