Abatimento, incredulidade e reflexão marcam o retorno da delegação do Atlético a BH

Lucas Borges
11/04/2019 às 06:02.
Atualizado em 05/09/2021 às 18:11
 (Lucas Borges)

(Lucas Borges)

Assunção - O clima na volta da delegação do Atlético após a derrota por 4 a 1 para o Cerro Porteño, do Paraguai, na quarta-feira (10), foi de total abatimento. 

Pudera, com a goleada sofrida em Assunção, o Galo viu a classificação para as oitavas de final da Copa Libertadores se tornar muito improvável. 

Com apenas três pontos, o time alvinegro precisa vencer os dois duelos restantes na competição, contra o Nacional, do Uruguai, no Mineirão, e contra o Zamora, na Venezuela para continuar sonhando com uma vaga na proxima fase. Além disso, o Atlético tem que torcer por uma vitória do Cerro sobre o time uruguaio na última rodada, e ainda descontar a diferença no saldo de gols pra conseguir avançar na competição. 

Após o revés na capital paraguaia, a delegação do clube alvinegro embarcou de volta para Belo Horizonte já na madrugada dessa quinta-feira. 

Com poucas palavras, e cabisbaixos os jogadores mostravam claramente que sentiram o resultado. As brincadeiras e o clima de descontração que marcaram a ida a Assunção deram lugar a semblantes fechados e a uma melancolia tanto no aeroporto, quanto no trajeto de volta ao Brasil. 

Nas primeiras fileiras da aeronave estavam os integrantes da diretoria que acompanharam o time no Paraguai. 

Entre os mandatários, quem mais chamava a atenção era Lásaro Cândido Cunha, vice-presidente do clube, que, com o olhar distante, sozinho em uma fileira de poltronas, parecia não acreditar no terrível fim de tarde que o time teve contra o Cerro. 

Poderia estar passando na cabeça do dirigente a situação do técnico Levir Culpi, muito pressionado pelas últimas apresentações do time, principalmente na Libertadores.

O comandante alvinegro, por sua vez, mostrou a mesma serenidade da entrevista coletiva após o duelo. Mesmo com a feição mais séria do que a habitual, vez ou outra trocava algumas palavras com os demais integrantes da comissão técnica. 

Fato é, que em meio ao pesado clima que se instalou sobre a equipe, o Atletico terá que juntar forças rapidamente se quiser se manter vivo na disputa pelo primeiro título da temporada. 

No domingo, o Galo enfrenta o Cruzeiro, às 16h, no Mineirão, pelo jogo de ida da final do Campeonato Mineiro.

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