Abertura da Copa do Mundo ressalta cultura brasileira

Felipe Torres - Enviado Especial
12/06/2014 às 16:41.
Atualizado em 18/11/2021 às 02:59
 (AFP/PEDRO UGARTE)

(AFP/PEDRO UGARTE)

SÃO PAULO – “We are one” (Somos todos um). Não haveria titulo melhor para a música tema da Copa do Mundo canarinho. Afinal, o que se viu nesta quinta-feira (12) antes do duelo de abertura do torneio, entre Brasil e Croácia, em São Paulo, foi uma completa união de diferentes povos e culturas. Argentinos, brasileiros, croatas, holandeses, mexicanos, e representantes de muitas outras nacionalidades, protagonizaram uma grande festa nos arredores do Itaquerão.

“Agora sim estamos no clima da Copa. Isso é muito bacana, só o futebol é capaz de nos brindar com essas cenas. E não vai ter para ninguém, 2 a 0 Seleção fácil”, aposta a paulistana Nilza Cordeiro. Ao seu lado, dois croatas posavam para fotos. “Vida de super-astro não me parece nada fácil. Já tiramos 25 fotos em uma hora. Demos até autógrafo”, brinca Davor Galesic, de Zagreb, junto do pai Josip.

“O placar será 1 a 1. Cuidado com o Modric, do Real Madrid”, completa Davor, na base do bom humor. A expectativa era da presença de 8 mil croatas no estádio.

Quando os portões da arena do Corinthians abriram, às 13h, se pôde constatar camisas azul e brancas circulando em meio à multidão. Os tradicionais rivais argentinos vieram em peso a São Paulo conferir o jogo inaugural do Mundial. E para surpresa de todos, eles garantiam apoio ao time de Luiz Felipe Scolari.

Mas, no fundo, a intenção sem mostrava outra. “Queremos que o Brasil vença a Croácia e passe em primeiro lugar no grupo. Nosso sonho é pegar os brasileiros na final, no Maracanã, em 13 de julho, e ganhar, claro”, diz Martin Bal, de Buenos Aires.

Clima de tranquilidade
Alguns previam o caos no acesso do publico ao Itaquerão ontem. Porém, o clima de tranquilidade prevaleceu. Manifestações esparsas aconteceram somente em regiões isoladas da capital paulista, longe da arena, e sem maiores desdobramentos.

O metrô, assim como as vias, funcionou normalmente e de forma eficiente. “Não esperava tanta organização. Falaram que de congestionamentos e confusão, mas foi o contrário. Só fiquei perdido quanto as entradas Leste e Oeste, pois sinalização deixou a desejar. No mais, sem reclamações”, elogia o mineiro Guilherme Casagrande, de Belo Horizonte, torcedor do Atlético. “Que o Jô entre e faça um gol”, conclui.

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