"AC/DC - A Biografia" será lançado esta semana

Agência Estado
21/04/2014 às 14:12.
Atualizado em 18/11/2021 às 02:14
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O crepúsculo de uma das maiores bandas de rock da História, a australiana AC/DC, formada em 1973 pelos irmãos escoceses Malcolm e Angus Young, acentuou-se na última semana com um anúncio no seu site: "Após 40 anos de vida dedicados ao AC/DC, o guitarrista e membro fundador Malcolm Young vai dar um tempo do grupo devido a um problema de saúde. Malcolm gostaria de agradecer às ferrenhas legiões de fãs pelo mundo por seu amor sem-fim e apoio. Por conta disso, o AC/DC pede que Malcolm e a privacidade de sua família sejam respeitados durante esse tempo. A banda vai continuar a fazer música".

Em uma espécie de sincronia astral, a Globo Livros está lançando essa semana no Brasil o volume AC/DC - A Biografia, do jornalista britânico Mick Wall, que falou ao jornal O Estado de S.Paulo sobre a devassa que fez na saga dos irmãos Young. Wall é polêmico: ele detesta o atual vocalista, Brian Johnson, e diz que o grupo já deveria ter parado há 30 anos. Sobre Malcolm Young, diz: "Meu livro deixa claro que sempre foi um homem grosseiro e arrogante. Quase destruiu a carreira da banda nos anos 1980".

O biógrafo do AC/DC, Mick Wall, é autor também de biografias do Metallica, Black Sabbath e Led Zeppelin. Não é um sujeito que doure a pílula: ele mesmo conta no livro que já providenciou drogas, no final dos anos 1970, para abastecer rock stars como Black Sabbath e UFO.

AC/DC - A Biografia começa com a família Young, os pais e 8 filhos, imigrando da Escócia para a Austrália num programa chamado Viagem por Dez Libras. Pobreza, brigas, mulheres, influências, álcool, heroína. Está tudo lá, da origem do nome AC/DC (ideia da cunhada dos Young, Sandra, que viu o nome em sua máquina de costura; eles chegaram a pensar em The Night Hawks) até reanimações e surras de pais furiosos por sedução de filhas menores.

Wall desmente a tese de que os Young tenham sido "roqueiros incultos", pois conheciam quase todo o espectro musical de sua época. Na verdade, a biografia parece mais centrada na figura do cantor Bon Scott, morto em 1980, cuja personalidade fascina o autor. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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