Adequação

Aeroporto de Confins não terá mais voos com destino e origem no Santos Dumont, no Rio

Raquel Gontijo
raquel.maria@hojeemdia.com.br
11/08/2023 às 09:56.
Atualizado em 11/08/2023 às 14:48
 (Divulgação)

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O Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, na região metropolitana, não terá mais voos com destino ou origem do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, a partir de janeiro de 2024.

Uma portaria do Ministério dos Portos e Aeroportos, assinada nesta quinta-feira (10), determinou a transferência dos voos do Santos Dumont, na área central do Rio de Janeiro, para o Aeroporto Internacional do Galeão [Tom Jobim], na Ilha do Governador. 

De acordo com a medida, as operações deverão ser planejadas observando um critério geográfico: a distância máxima de 400 quilômetros de seu destino (ou origem), em aeroportos de voos domésticos. 

Com isso, o aeroporto só poderá manter rotas para São Paulo, Belo Horizonte e Vitória. Porém, o Santos Dumont não irá manter as operações com aeroportos internacionais, como Guarulhos e Confins, por exemplo.

Adequação das malhas aéreas

A restrição dos voos foi tomada em conjunto pelo governo federal e a prefeitura do Rio, com a finalidade de aumentar a demanda do Aeroporto Internacional do Galeão, que apresenta uma queda muito grande no número de voos e, consequentemente, no número de passageiros. Atualmente, o Galeão opera com 20% da sua capacidade.

O Aeroporto Santos Dumont terá também a sua capacidade operacional reduzida já a partir de outubro. Cada companhia aérea terá de reduzir de 30% a 50% a oferta de voos para que reduza, até o final de 2023, o número máximo anual de 10 milhões de passageiros. Desta forma, o Santos Dumont só terá voos para Congonhas e Vitória. 

Em visita às obras do novo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa Tech) no Porto Maravilha, no Rio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), comentou sobre algumas queixas que usuários dos aeroportos do Rio fazem à transferência de voos. A distância maior do centro, o trânsito da Linha Vermelha e a insegurança na via são argumentos de quem se diz contra a migração.

"Não tem sentido o aeroporto do Galeão ficar paralisado porque as pessoas, por comodidade, preferem sair do Santos Dumont. O Galeão foi construído para ser o aeroporto internacional, para ser a entrada de qualquer estrangeiro que tivesse de vir para o Brasil parar aqui no Galeão", disse o presidente.

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