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CABUL - O governo afegão tomou medidas nesta quarta-feira (12) para impedir que as pessoas vejam no YouTube o filme anti-Islã que desencadeou uma onda de demonstrações contra os Estados Unidos e que, na Líbia, matou um embaixador americano.
"Seguindo instruções do ministro da Informação e da Cultura, o ministério das Comunicações ordenou a todos os provedores que bloqueiem o acesso ao YouTube", informou o ministro das Comunicações Aimal Marjan.
O filme que gerou as manifestações e ataques anti-americanos na terça-feira (11) no Egito e Líbia é dirigido por um israelense-americano que descreve o Islã como um "câncer", de acordo com o Wall Street Journal.
O filme "Innocence of Muslims" ("A inocência dos muçulmanos"), foi dirigido e produzido por Sam Bacile, um corretor imobiliário israelense-americano de 54 anos, nativo do sul da Califórnia, que afirma que o Islã é "uma religião do ódio".
"O Islã é um câncer", declarou Bacile ao Wall Street Journal. Na terça-feira, manifestantes rasgaram uma bandeira americana em frente à embaixada dos Estados Unidos no Cairo, enquanto um grupo armado atacou o consulado americano em Benghazi, na Líbia, ateou fogo ao prédio e matou o embaixador americano, além de outros três diplomatas.