África Ocidental pede à ONU apoio logístico 'imediato' no Mali

AFP
19/01/2013 às 17:29.
Atualizado em 21/11/2021 às 20:48
 (Sia Kambou/AFP)

(Sia Kambou/AFP)

ABIDJAN - A Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) pediu neste sábado (19) à ONU que forneça "imediatamente" seu "apoio logístico e financeiro" para a mobilização para o Mali da força militar regional destinada a combater os grupos islamitas do norte do país. No final de uma reunião extraordinária em Abdijan, os chefes de Estado e de governo da região pediram "às Nações Unidas que ofereçam imediatamente apoio logístico e financeiro para a mobilização da MISMA" (Missão Internacional de Apoio ao Mali), segundo o comunicado final.

No comunicado é pedido, além disso, aos Estados da CEDEAO que ofereçam "o quanto antes" as tropas prometidas para esta força de intervenção. Cerca de 2.000 membros da MISMA devem ser mobilizados no dia 26 de janeiro. Centenas de soldados de Togo e da Nigéria já chegaram a Bamako, e dezenas de benineses estão a caminho.

Oito países do oeste africano - Nigéria, Togo, Benin, Níger, Guiné, Gana e Burkina Fasso - assim como Chade, anunciaram sua contribuição para a MISMA, que reunirá 5.800 soldados para substituir tropas francesas que combatem os islamitas desde o dia 11 de janeiro.

O comunicado publicado após a reunião também cita, pela primeira vez, a Costa do Marfim, a Libéria e Serra Leoa entre os países que decidiram "contribuir para a mobilização da MISMA", mas sem informar a natureza desta contribuição. Os dirigentes dos países da África Ocidental, além do presidente do Chade, Idriss Deby, também insistiram na necessidade de mobilizar recursos financeiros, a um nível regional e na comunidade internacional, necessários para as operações do exército maliense e seus aliados africanos.

No dia 29 de janeiro em Addis Abeba está prevista uma coletiva de colaboradores presidida pela União Africana.

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