Pandemia

'Aglomeração não combina com Covid', afirma secretário de Saúde sobre Carnaval

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
25/02/2022 às 09:15.
Atualizado em 25/02/2022 às 09:58
 (André Paiva)

(André Paiva)

Por mais um ano a pandemia de Covid-19 deixará os foliões longe dos blocos de rua em diversas cidades mineiras. Isso porque a combinação Carnaval com um possível contato direto com o coronavírus deve ser evitada no momento. E para que isso seja possível, é preciso ficar longe de aglomerações, como orienta o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti. 

Em Minas, o pico da doença foi registrado no início de fevereiro, com avanço na disseminação do vírus e recordes de casos registrados. E mesmo que o atual momento, já no fim do mês, indique melhora, ainda é preciso cautela, principalmente para proteção aos mais vulneráveis. 

“De forma muito clara, o Carnaval nos preocupa menos que o Natal e Ano Novo, quando tínhamos uma população que ainda não havia sido contaminada e nem tomado o reforço. Chegamos agora em uma queda importante da circulação do vírus, a expectativa é que continue, e agora com muitas pessoas já com a terceira dose, além de crianças imunizadas”, disse em entrevista à Rádio Itatiaia na manhã desta sexta-feira (25).

Ainda segundo o titular da pasta, novos picos da doença, como os registrados em 2021 e este ano, dificilmente serão vistos novamente. 

“Aglomeração não combina com Covid, então realmente temos que tomar cuidado com o Carnaval, principalmente com as pessoas mais vulneráveis, que devem ser menos expostas ao vírus. Ainda estamos aprendendo, mas não devemos registrar picos semelhantes ao que vivenciamos agora. A gente deve ter momentos de crescimento da doença muito relacionada ao que chamamos de sazonalidade, como a gripe, que aumenta em algumas épocas do ano”, afirmou. 

Mesmo diante da orientação, para aqueles que estarão em festas durante o Carnaval, o secretário reforça que é preciso evitar grandes aglomerações e continuar com uso da máscara de proteção contra o vírus. 

“Estamos no fim da luta. Daqui a três semanas, o vírus estará com pouca circulação, parecido a dezembro, mas no Carnaval ainda temos mais do que a gente gostaria. Então existe sim o risco de contaminação. Vamos pensar nas pessoas vulneráveis. Se alguém expôs ao vírus ou apresentou sintomas, evite contato com pessoas sem máscara”, finalizou. 

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