O terrorista que matou quatro pessoas e feriu mais de 50 em um ataque em frente ao Parlamento britânico na quarta-feira (22) era conhecido como um extremista em potencial em 2010, segundo informações do jornal The Guardian.
O nome de Khalid Masood chamou a atenção do MI5 há sete anos, depois que ele retornou ao Reino Unido da Arábia Saudita, onde havia dado aulas de inglês. Mas ele acabou saindo do radar da inteligência do país.
A primeira-ministra britânica, Theresa May, confirmou recentemente que Masood havia sido investigado anteriormente pelos serviços de inteligência, mas apenas como uma figura "periférica". Além disso, foi constatado que o agressor de 52 anos ficou na Arábia Saudita entre 2005 e 2009 antes de retornar à cidade britânica de Luton para ensinar inglês.
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O jornal Sunday Times informou que o grupo jihadista Al-Muhajiroun - "Os Emigrantes" -, liderado por Anjem Choudary, estava ativo na região na época. Masood foi considerado suspeito em razão de sua ligação com as pessoas que estavam sendo investigadas pelo MI5.
No momento, há uma crescente pressão para uma explicação oficial sobre o quão próximo Masood havia sido monitorado e por que a vigilância foi interrompida.
Enquanto isso, as investigações para determinar se o agressor agiu sozinho continuam. Ontem, a polícia britânica prendeu um homem de 30 anos após uma série de operações de busca em Birmingham. O indivíduo, detido por suspeita de elaborar atos terroristas, elevou o número de presos para 12.
A Polícia Metropolitana de Londres (MET) também confirmou que um homem de 58 anos foi preso sob alegação de terrorismo teve sua custódia ampliada. Outras nove pessoas foram soltas, sem o pagamento de multas, enquanto uma mulher de Manchester foi solta. (Equipe AE)
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