Agricultura familiar pode reforçar ainda mais a merenda escolar

Jornal O Norte
18/11/2009 às 08:38.
Atualizado em 15/11/2021 às 07:17

A prefeitura de Montes Claros promoveu, no início deste mês, por meio da secretaria municipal de Agropecuária e Abastecimento, a primeira reunião entre mini e pequenos produtores rurais e a Stillus Alimentação, empresa vencedora da concorrência para terceirização da merenda escolar de Montes Claros. Dezenas de agricultores da Associação dos Produtores de Hortifrutigranjeiros da Região do Pentaurea acompanharam, atentamente, as explicações do gerente Cláudio Reis e demonstraram interesse na oportunidade de negócio. A Stilus precisa comprar, obrigatoriamente, um mínimo de 30% da merenda nas mãos de produtores da agricultura familiar, uma determinação do FNDE-Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação.

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Pratos saudáveis com cardápio variado e produtos da região.

A quantidade de hortifrutis é bastante expressiva e os produtores têm garantia de preço mínimo igual ao da Conab-Companhia Nacional de Abastecimento. Reis deixou claro que a Stilus tem interesse em adquirir mais que a cota mínima exigida por lei, se houver disponibilidade de produtos. A empresa fornece merenda para 128 escolas de Montes Claros, proporcionando, diariamente, cerca de 70 mil refeições, incluindo o café da manhã. O cardápio é variado, com abrangência de produtos da região.

O presidente da associação, João Simael Ferreira da Silva, lembrou aos associados que este é o momento para melhorar a renda e a oferta de emprego na comunidade, porque o contrato garante a compra da produção, por um preço superior ao oferecido pelos atravessadores.

Na primeira reunião, já ficou acertada a compra de milhares de quilos de tomate, chuchu e cheiro verde. A partir do ano que vem, os agricultores familiares estarão em condições de atender ao cardápio exigido pela Secretaria Municipal de Educação.

Além da lei federal que obriga a aquisição de 30% dos produtos da merenda escolar, diretamente de produtores da agricultura familiar no município, uma cláusula, no edital de concorrência, inserida pela administração municipal, estimula a empresa vencedora a ir além da cota mínima, como forma de favorecer ainda mais os mini e pequenos produtores. “Na verdade, a prefeitura está reforçando ainda mais as condições para uma maior geração de renda e emprego na zona rural”, destaca o secretário Roberto Amaral.

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