O governador Geraldo Alckmin (PSDB) admitiu que há crime organizado em São Paulo, mas ressaltou que "o Estado vai continuar cumprindo seu dever, que é enfrentar a organização criminosa". Em um evento público na tarde de terça-feira (09), Alckmin afirmou ainda que a força do crime organizado hoje "é menor do que foi no passado".
"Essa é uma guerra em que você tem de vencer uma batalha todo dia, todo dia é uma luta. Nós já temos tido há algum tempo forte ação da polícia contra o crime organizado. A morte de policiais é uma forma de o crime intimidar o Estado e o Estado não vai ser intimidado", afirmou.
Sobre a possível participação de policiais militares nos crimes, o governador disse não descartar "nenhuma hipótese", mas que é preciso esperar o resultado das investigações para falar algo a respeito.
Em época de eleições municipais, Alckmin aproveitou para atacar a oposição. "Nós sofremos as consequências da falta de policiamento nas fronteiras, de onde vem o tráfico de drogas e o de armas, uma responsabilidade do governo federal. Nossa parte estamos fazendo." E também enalteceu os números da polícia. "Todos os indicadores de trabalho, de eficiência da polícia, são positivos. Tanto é que nós passamos de 180 mil presos em janeiro deste ano para 193 mil presos em 9 de outubro. Foram 13 mil presos em nove meses. Quer dizer: a polícia está trabalhando direto."
Baixada
O governador disse ainda que a Rota não tem data para deixar a Baixada Santista. "Ficarão lá o tempo em que for necessário. Agora em novembro, faremos lá a formatura de mais 250 policiais." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
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