Aluguel social para desabrigados do Morro do Bumba é prorrogado pela 3ª vez

Flávia Villela - Agência Brasil
25/01/2013 às 10:52.
Atualizado em 21/11/2021 às 21:08
 (Vladimir Platonow / ABr)

(Vladimir Platonow / ABr)

RIO DE JANEIRO – Quase três anos depois da tragédia no Morro do Mumba, em Niterói, Região Metropolitana do Rio, o secretário de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, Zaqueu Teixeira, e o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, assinam nesta sexta-feira (25) Termo de Cooperação Técnica, prorrogando por mais um ano o auxílio do aluguel social para as vítimas das chuvas.

Em abril de 2010, deslizamentos de terra causados pela chuva provocaram a morte de mais de 50 pessoas e deixaram dezenas de desaparecidos. A assinatura será feita no Conjunto Habitacional Viçoso Jardim, cuja entrega havia sido prometida aos desabrigados há dois anos.

Segundo a Secretaria estadual de Assistência Social, o governo paga o aluguel social no valor de R$ 400 a 3,1 mil famílias. Em janeiro do ano passado, o pagamento já havia sido prorrogado. Ainda sem previsão de entrega, o condomínio erguido no lugar onde havia uma garagem de ônibus tem nove blocos, com 20 apartamentos cada um, e custou R$ 14,24 milhões, cerca de R$ 79 mil por unidade. Cada unidade habitacional tem sala, dois quartos, copa/cozinha, banheiro e área de serviço.

Após a tragédia, veio à tona que a favela do Morro do Bumba havia sido construída por cima de um antigo lixão. O excesso de lixo, a presença de gás, características topográficas, ocupação desordenada e chuvas intensas teriam sido os fatores que causaram o desabamento.

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