Amazon estuda abrir novos centros de distribuição no Brasil

Estadão Conteúdo
29/08/2019 às 15:22.
Atualizado em 05/09/2021 às 20:13
 (Reprodução/Site)

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Após inaugurar um Centro de Distribuição de 47 mil metros quadrados em Cajamar, na Grande São Paulo, em janeiro, a Amazon já estuda expandir o espaço ou até abrir novos pontos em outras cidades do País. De acordo com o diretor de Varejo da Amazon no Brasil, Daniel Mazini, a experiência obtida com o CD de Cajamar já mostrou necessidade de ampliação da capacidade.

"Foi a capacidade que a gente achou que era suficiente para esse primeiro momento. A gente está aprendendo desde já que talvez essa capacidade não seja suficiente. Temos a opção de ampliar o próprio CD ou ir para outros. Estamos analisando", disse Mazini em entrevista a reportagem.

Os dados obtidos com os primeiros meses de operação do CD de Cajamar possibilitaram à Amazon analisar onde o cliente está e, com isso, definir com mais assertividade os locais de abertura de CDs futuros. Mazini não revelou quais cidades estão sendo cogitadas.

Até o momento, já são mais de 200 mil produtos vendidos e entregues pela Amazon Brasil distribuídos em mais de 20 categorias, entre livros, esportes e casa e jardim.

A expansão da operação no Brasil também atraiu revendedores, os chamados "sellers", que utilizam o marketplace da Amazon para fazer negócio. Sem citar um número exato, Mazini contabiliza dezenas de milhares de fornecedores e empresas na plataforma da americana no Brasil. O número mundial chega a 2 milhões.

"Tem dois tipos: as grandes empresas, como Mobly, e os menores. Desde que a gente anunciou nossa expansão em varejo, em janeiro, o crescimento dos sellers aumentou demais. Estamos muito animados", afirmou Mazini.

A título de comparação, entre as concorrentes da Amazon com capital aberto no Brasil, a B2W possui mais de 30 mil revendedores em seu marketplace. Já o Magazine Luiza anunciou em seu último balanço trimestral que ultrapassou 8 mil revendedores, enquanto a Via Varejo chegou a 4,5 mil.

Correios

Questionado sobre possível interesse da empresa nos Correios diante do anúncio de intenção do governo federal de privatizar a empresa estatal, Mazini disse apenas que não comenta rumores. O executivo afirmou que os Correios são parceiros da Amazon e que a empresa também tem contratos com outras oito transportadoras no Brasil. "Não temos nada para anunciar", afirmou.

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