(Paulo Henrique Silva)
Alisson Ribeiro não para. Em cima de um caminhão recheado de caixas de abacaxi, em frente ao colégio Sagrado Coração de Maria, na Serra, região Centro-Sul da capital, ele aproveita o movimento de eleitores para faturar.
Ele é de Matosinhos, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, onde ajuda o tio num espaço onde comercializam frutas. Em dia de eleição, eles armam o ponto de vendas com dois veículos. Sempre em frente ao Sagrado Coração de Maria, pertencente à 35ª zona eleitoral.
"É quatro por R$ 20", avisa a quem passa. Eles chegaram cedo, para aproveitar o grande número de votantes idosos. "São eles que compram mais ", assinala.
Expectativa do ambulante é vender cerca de 2 mil abacaxis neste pleito
Januário Ribeiro, um dos compradores, explica que a venda em cima de caminhões com a fruta já preparada para comer remete a um hábito antigo, de quando carrinhos vendiam frutas descascadas geladas, como laranja e melancia. "Hoje é raro ver isso", lamenta.
Ribeiro trouxe cerca de duas mil unidades de abacaxi e espera vender tudo ao final da votação, apesar de dizer que o movimento está mais fraco este ano.