Expectativa é que 14 mil ambulantes estejam nas ruas durante o período de folia em BH
Ambulantes reclamam de queda nas vendas durante o Carnaval de BH
O Carnaval de Belo Horizonte era tido como uma das oportunidades para os ambulantes garantirem uma renda maior em 2025. Porém, a utilização dos coolers por parte dos foliões tem atrapalhado o comércio. Para alguns vendedores o problema é “que a população está dura”.
“As vendas estão fracas. Pessoal tá muito sem dinheiro e ainda estão trazendo as bebidas de casa”, disse William Da Cruz, de 51 anos, que tentava vender bebidas durante o desfile do Alcova Libertina, na Avenida Brasil, no bairro Funcionários, região Centro-Sul da capital.
Outro que está desanimado é Gérson de Almeida, de 30 anos. O ambulante disse que nos três dias oficiais, nenhum foi atrativo. “Eu confesso que estava com uma expectativa melhor. Estou trabalhando umas 10h por dia em diversos blocos e não tem tido tanta saída”, lamentou Gérson.
Já Lorrane Cristina, 31 anos, a opção pela comercialização em BH veio para compor o orçamento, já que trabalha como motorista de aplicativo. Ela espera que a terça-feira (4), último dia de folia, possa “sair do zero a zero”.
“Como não dependo apenas dessas vendas, está sendo bem positivo para mim. Ontem a gente vendeu o suficiente para pagar o investimento, de agora para frente é tentar lucrar”, disse a motorista.
Para o Carnaval de 2025, a expectativa é que 14 mil ambulantes estejam trabalhando durante todo o período de folia em BH. O consumo médio estimado de cada folião, segundo a Prefeitura de Belo Horizonte, é de R$ 1 mil por dia, incluindo gastos com hotel, alimentação, transporte e bebidas.
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