(Polícia Militar / Divulgação)
O primeiro dia de aulas após o feriado da Semana Santa foi marcado por ameaças de atos violentos em escolas de pelo menos três cidades de Minas: Belo Horizonte, Betim e Ponte Nova. Uma operação com o foco na proteção ao ambiente escolar foi anunciada pela Polícia Militar.
Na capital, no Barreiro, alunos e pais receberam mensagens e uma lista com possíveis ameaças. De acordo com a PM, não houve nenhum "fato concretizado". Mesmo assim a segurança foi reforçada.
Em Betim, na Grande BH, a Escola Municipal Abílio Gomes da Costa, no bairro Imbiruçu, também precisou de reforço após uma página no Instagram, que já foi excluída, compartilhar uma mensagem de ameaça aos alunos e professores. Pedagogos e psicólogos da Secretaria Municipal da Educação (Semed) compareceram ao local para acompanhar a situação.
Outra cidade que conviveu com ameaças às unidades de ensino nesta segunda foi Ponte Nova, na Zona da Mata. Lá, alunos e professores receberam mensagens enviadas em grupos de WhatsApp.
A prefeitura informou que realizou uma reunião com a PM. Durante o encontro ficou decidido que:
O executivo municipal reforçou que, no momento, não há nada de concreto que leve a crer na veracidade das ameaças. A Polícia Civil investiga os casos.
Sindicato cobra proteção
Por nota, o Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinepe-MG) informou que “continua atento e inteirado, no apoio e no respaldo às escolas, para garantir a confiança e a liberdade de todos, através de nossa reiterada responsabilidade pessoal e profissional em nossos ambientes e em seus entornos”.
Uma reunião entre a presidência do Sinep-MG e a Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais foi marcada na tentativa de ampliar as medidas de proteção das unidades da rede pública e privada. Até o momento não foi divulgado o balanço do encontro.
Reforço nas escolas
Nesta segunda-feira, a PM lançou a 'Operação de Proteção Escolar', que contará com o reforço de 127 novas viaturas, que ajudará na proteção de escolas em Minas.
O anúncio do reforço ocorre em meio a onda de violência contra instituições de ensino no país. Para prevenir tragédias do tipo, a Polícia Militar vai intensificar a presença de patrulha escolar em todas as escolas do Estado.
Unidades de ensino municipais também serão contempladas em ação integrada com a Guarda Municipal, assim como escolas particulares que aderirem ao programa. A ideia é criar um conselho comunitário de segurança escolar, que reúne professores, pais, alunos e a polícia.