AMG lança C63 coupé no rastro do ‘básico’

Foi-se o tempo em que os fabricantes de automóveis não tinham pressa em apresentar as derivações de carrocerias ou versões apimentadas de seus modelos base. O leitor que acompanha o Auto Papo conferiu, na semana passada, a apresentação do Mercedes-Benz C Coupé, versão que deriva do sedã Classe C, que será uma das estrelas da marca no Salão de Frankfurt, na segunda quinzena de setembro. E o cupê nem bem apareceu e a marca já revelou a versão nervosa, preparada pela AMG.   Há alguns anos, o intervalo entre o modelo “convencional” e sua proposta de alto desempenho podia levar meses e até mesmo um ou dois anos para surgir. Mas, hoje, o ditado que reina na indústria é: “Camarão que dorme, a onda leva”. Sendo assim, o C63 AMG Coupé acaba de chegar, com amplas modificações que tornam o modelo básico, um pacato automóvel de duas portas.   A começar pelo motor, a versão exibe a nova unidade de alto desempenho da marca alemã, que aposentou o antigo V8 6.3 de aspiração natural de 457 cv, por um V8 biturbo 4.0 de 476 cv e 66 mkgf de torque. Números que dificultam a vida de concorrentes como Audi RS5 e BMW M4.   Veneno   Para quem não se contenta com a oferta de força, a AMG ainda oferece a versão “S”, que teve a pressão do turbo recalibrada e fornece 510 cv e 71,4 mkgf de torque. Ambos são equipados com a nova transmissão automática de sete marchas MTC.   Com tração apenas no eixo traseiro, o cupê recebeu novas bitolas mais largas, para encaixar pneus com banda de rodagem mais larga e que garantem melhor tração ao esportivo, que acelera de 0 a 100 km/h em 4 segundos, na versão “básica” e 3,9 segundos na versão “S”.   Na opção de 476 cv, a velocidade máxima é limitada em 250 km/h. Já na opção mais bruta, se o consumidor optar pelo pacote AMG Driver’s, dá para esticar o carrão até 290 km/h. Ficou difícil para M4 e RS5!