(Bruno Cantini/Atlético)
Um ano após ver o casamento virar divórcio, o Atlético e a empresa de materiais esportivos Dryworld mantém relações, ainda. Mas é na Justiça que as duas partes se encontram, em ação movida pelo clube mineiro no rompimento do contrato que iria até 2020. Parte da dívida deixada pela empresa, inclusive, já foi quitada.
Os canadenses chegaram no Atlético em 2016, mas foram embora bem antes do esperado, acumulando problemas no Galo nos outros clubes parceiros. Disseram "adeus" com 3 milhões de dólares (R$ 9,7 milhões na cotação da atual) pendentes.
Segundo o presidente Daniel Nepomuceno, uma "boa parcela" deste débito foi devidamente acertada. O Hoje em Dia apurou que os canadenses pagaram 750 mil dólares (R$ 2,4 milhões), restando US$ 2.250.000,00 (R$ 7,3 milhões). Agora, o clube estuda levar à Justiça a empresa que analisou e certificou a Dryworld na negociação com o clube mineiro.
"Existem (pendências). Eles pagaram uma boa parte e o restante está judicializado. Também estamos analisando uma ação judicial contra a Price, que foi quem analisou a empresa (Dryworld). A Price fez uma certificação com uma carta de conforto, que é o termo técnico utilizado para avaliar a transação", disse Nepomuceno, ao Hoje em Dia.
A ação movida pelo Atlético é tratado na Justiça do Canadá, onde está a matriz da Dryworld. Ao operar no Brasil, a empresa de materiais esportivos se fundiu com uma indústria têxtil do Paraná, a Rocamp/Logic.
Atualizada às 17h27*
Leia mais:
Pensando no Natal, Atlético fabricará '3ª camisa' em poucas unidades, exclusiva para torcedor