Anticorpo

Anvisa alerta para imunoglobulina falsificada que está circulando no Brasil

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
07/07/2022 às 19:08.
Atualizado em 07/07/2022 às 19:12
Essa é a embalagem da imunoglobulina falsificada, que é importada do Peru (Anvisa / Divulgação)

Essa é a embalagem da imunoglobulina falsificada, que é importada do Peru (Anvisa / Divulgação)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária acaba de proibir uma imunoglobulina (anticorpo) falsificada que estaria sendo comercializada no Brasil. Por meio da Resolução (RE) 2.233, de 6 julho de 2022, que atualizou a Resolução 3.620, de 22 de setembro de 2021, a Anvisa determinou a inutilização, apreensão e proibição de distribuição, comercialização e uso de unidades falsificadas da Inmunoglobulina G Endovenosa Biotest Pasteurizada 5 g/100 ml.

Segundo a agência, a decisão veio após a fabricante do produto original, Biotest AG, da Alemanha, que detém o registro no Brasil, não reconhecer nenhum lote da Inmunoglobulina G Endovenosa Biotest Pasteurizada 5 g/100 ml, frasco com 100 mL contendo 5 g de IgG, importado pela empresa Global Med Pharma, com sede no Peru. O produto importado pela empresa peruana seria supostamente fabricado pela Biotest. Contudo, a biofarmacêutica alemã confirmou que a imunoglobulina original não é autorizada no Peru.

"A Anvisa solicita aos serviços de saúde que, caso notem unidades com essas características de falsificação, não utilizem os produtos e comuniquem o fato à agência, preferencialmente por meio do Notivisa (sistema de notificações). Caso tenham dúvidas sobre a procedência do produto, recomenda-se que entrem em contato com o serviço de atendimento ao consumidor da Biotest Farmacêutica (0800-2820275) e, se confirmada a falsificação, comuniquem o fato à Anvisa", disse a Vigilância Sanitária em seu site.

A recomendação é que, em hipótese alguma, o produto irregular deve ser devolvido às distribuidoras, uma vez que a inutilização e a apreensão são realizadas por órgãos públicos e não por empresas privadas. "Os serviços de saúde devem ficar atentos a distribuidoras não idôneas, que estejam comercializando o produto fora da sua embalagem secundária", alertou a Anvisa.

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