Ao lado de líderes do Mercosul, Dilma homenageia Niemeyer

BRASÍLIA - No dia do enterro de Oscar Niemeyer, a presidente Dilma Rousseff decidiu homenagear ao arquiteto que, segundo ela, deixou uma mensagem de esperança com "sua vida de engajamento político".

Dilma, que abriu as portas do Palácio do Planalto para velar o corpo do arquiteto que projetou a capital federal, ainda não tinha falado sobre a morte de Niemeyer Ela apenas divulgou uma nota lamentando a morte do arquiteto na noite da última quarta-feira (6).
 
Nesta sexta-feira (7), durante encontro com líderes do Mercosul, em Brasília, a presidente abriu seu discurso com uma homenagem a Niemeyer.
 
"Ele dizia que a gente tem que sonhar, senão as coisas não acontecem. Concordamos com ele. Nós que temos um sonho de América Latina desenvolvida com oportunidades iguais, uma sociedade democrática, pacífica e capaz de cooperar estreitamente. Nós que sabemos também o valor dos nossos sonhos de uma integração latino americana em que todos ganhem. A história desse brasileiro, que acaba de nos deixar com mais de um século vivido em plenitude, dignifica o meu país", afirmou.

Para a presidente, as obras de Niemeyer "constituem um legado eterno da cultura brasileiro a todos os povos." "Choramos a sua morte e saudamos a sua vida", disse Dilma.