O julgamento do promotor de justiça André de Pinho é feito nesta quarta-feira (29) no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Ele é acusado de matar a esposa, Lorenza Maria Silva de Pinho.
Em agosto de 2021, o Ministério Público denunciou o promotor. André de Pinho foi detido dois dias após a morte e segue em prisão preventiva.
Foro privilegiado
Por ser membro do Ministério Público, André Luís Garcia de Pinho tem foro privilegiado, ou seja, o julgamento é feito por desembargadores que compõem o Órgão Especial do TJMG.
Relembre o caso
Casada por duas décadas com o promotor do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Lorenza morreu em 2 de abril, no apartamento onde morava, no bairro Buritis, região Oeste de BH. Inicialmente, a versão era que ela teria engasgado. O corpo chegou a ser levado para uma funerária, mas um delegado determinou que fosse encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML). Conforme perícia do IML, causa da morte foi “asfixia por associação de intoxicação exógena e ação contundente cervical”. O promotor sempre negou o crime, mas foi preso dois dias após a morte da mulher.
A prisão de André foi confirmada pela Justiça em 3 de maio, pouco antes de vencer o prazo da prisão temporária. A decisão atendeu pedido do MP. Em 12 de maio o TJMG decidiu, por unanimidade, pela manutenção da prisão preventiva do promotor.
Lorenza deixou cinco filhos, de 2, 7, 10, 15 e 16 anos. Em audiência na Vara da Infância e Juventude, a Justiça decidiu, provisoriamente, que a guarda ficaria com amigos próximos ao casal.
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