Aplicativos são uma ‘mão na roda’ nas metrópoles

Hoje em Dia*
21/03/2015 às 11:24.
Atualizado em 18/11/2021 às 06:26
 (Wesley Rodrigues/Hoje em Dia)

(Wesley Rodrigues/Hoje em Dia)

Não há como negar que os smartphones fazem parte de nossas vidas. Experimente ficar um dia sem ele para ver o que acontece. Negar o uso desses equipamentos no trânsito é demagogia, mesmo sabendo que é proibido e que a distração pode causar graves acidentes. Mas há aplicativos que são uma “mão na roda” para o motorista, desde que seja programado antes de se dar a partida.   A bacharel em Moda Larissa Maia, de 23 anos, tirou carteira de habilitação em 2010. Inexperiente no volante, Larissa diz que tinha dificuldades em se orientar nas ruas de Belo Horizonte. “Parava bastante para pedir informação, mas não sabia me orientar muito bem e me perdia”, confessa. A alternativa era verificar o trajeto com antecedência pelo computador de casa, mas a tarefa não era prática. Foi quando ela começou a usar apps de geolocalização, como o Google Maps e o Waze.   O primeiro conta com mapas atualizados e navegação por voz enquanto o segundo (também parte da Google desde 2013) traz informações colaborativas de usuários para notificar pontos de congestionamento, obras na pista, condições meteorológicas. “Quando se usa com inteligência, combinando com seu próprio conhecimento do lugar onde você quer ir, é uma ferramenta muito útil”, afirma.   Facilidades   Além de GPS, as plataformas móveis contam com uma série de aplicativos que podem facilitar a vida do motorista. Com o celular, já é possível calcular o gasto de combustível em um trajeto, rastrear um veículo roubado e até achar seu carro no shopping.   Para o mestre em Planejamento de Sistemas de Transportes e professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Dimas Alberto Gazolla, a popularização dos smartphones alterou a forma como o motorista se comporta em relação ao carro. “Você consegue tomar decisões com antecedência com base em informações como visibilidade da pista e a circulação em áreas urbanas”, conta o professor.    Para ele, a tendência é que os aplicativos sejam, aos poucos, incorporados ao sistema nativo do veículo. Até lá, o professor destaca que é preciso usar o celular com sabedoria para não desviar a atenção do trânsito.   “Temos notícias de trabalhos publicados no exterior que o volume de informações na tela do smartphone acaba poluindo o campo de visão do motorista e provocando acidentes. O ideal é optar por tecnologias permitem acionamento por comando de voz”.   *Com informações de Igor Patrick

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