Após dias infernais, arbitragem tem teste de fogo em jogos decisivos pela Copa do Brasil

Nos últimos cinco dias, a arbitragem nacional foi posta na fogueira. Erros decisivos na rodada passada deram novos rumos à briga pelo título do Brasileirão, depois de Sandro Meira Ricci protagonizar a maior lambança do ano no apito.

Nesta quarta-feira (19), a Copa do Brasil retorna ao calendário dos oito clubes sobreviventes. Com os quatro duelos em aberto e jogos eliminatórios, os árbitros entrarão em campo ainda mais pressionados. Qualquer falha poderá ser fatal para as equipes que brigam por uma vaga nas semifinais.

Prejudicado diante do Botafogo, o Atlético protestou formalmente na CBF contra o árbitro Wagner Reway. Na ótica alvinegra, o juiz do Mato Grosso teve uma performance “parcial” e dotada de “erros grosseiros com lances absurdos em todo o jogo, literalmente do início ao fim”. Entre as exigências do clube mineiro estão o afastamento imediato do árbitro e até mesmo uma “apuração de suspeita de transferência do árbitro para a Federação Carioca, sem comunicação à CBF”, já que Reway se despediu da entidade mato-grossense para integrar, a partir do ano que vem, o quadro da FERJ.

Pela Copa do Brasil, o Galo visita o Juventude em Caxias do Sul (RS), quarta, às 19h30. O mediador será o baiano Jailson Macedo de Freitas, responsável por um jogo do Atlético neste ano, na vitória sobre o Santos, pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro.
O Cruzeiro saiu do empate em 0 a 0 diante da Chapecoense sem criticar a arbitragem. Os erros do atacante Ramon Ábila puderam justificar a vitória que escapou. Entretanto, a Raposa se prepara para encarar o Corinthians em casa.

Tendo feito apenas uma partida do time celeste no ano (derrota para o Fluminense, no segundo turno), o juiz Wilton Pereira Sampaio, de Goiás, será o responsável pelo embate contra os paulistas no Mineirão, às 21h45 de quarta. A Raposa perdeu o jogo de ida por 2 a 1, portanto o gol fora de casa lhe dá a vantagem de vencer por 1 a 0.

RICCI NA ÍNDIA
O árbitro mineiro Sandro Meira Ricci, assim como os dois auxiliares do “Fla-Flu da discórdia” (veja ao lado), foram enviados pela CBF para a Índia. Em um intercâmbio entre os países, Ricci apitará jogos da liga local e só deverá voltar aos campos brasileiros em 2017.Editoria de Arte