Após morte de torcedor, Minas Arena pede à PM segurança especial em setor de organizadas no Mineirão

A morte do cruzeirense Eros Dátilo Belizário durante o jogo de ida das semifinais da Copa do Brasil entre Cruzeiro e Grêmio, no Mineirão, fez a Minas Arena procurar estratégias para evitar novas ocorrências envolvendo torcidas organizadas e funcionários terceirizados que trabalham no estádio.  Segundo apurou o Hoje em Dia, diretores da Minas Arena procuraram o comando da Polícia Militar de Minas Gerais e pediram que a corporação tomasse medidas ostensivas não só nas adjacências, mas, também, dentro do Mineirão. E o pedido da administradora do estádio foi atendido, tanto é que a partir deste domingo a Prosegur não fará, pelo menos por enquanto, o isolamento entre setores comuns e os ocupados pela Máfia Azul e a Pavilhão Independente. Torcedores da Raposa acusam seguranças terceirizados do estádio de terem agredido Belizário até a morte durante a partida entre mineiros e gaúchos, no dia 26 de outubro.

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Ainda de acordo com apurações da reportagem, essa será a principal mudança a ser colocada em prática no jogo entre Cruzeiro e Fluminense, às 17h, na 34ª rodada do Campeonato Brasileiro. Militares ficarão responsáveis pela segurança no setor inferior laranja, local onde membros da Pavilhão Independente assistem aos jogos, e no amarelo superior, espaço escolhido pela Máfia Azul.  A intenção da mudança e evitar que novos confrontos entre membros das organizadas e seguranças da Prosegur aconteçam. Nas últimas partidas do Cruzeiro no Mineirão houve discussões e brigas envolvendo funcionários da terceirizada em segurança e torcedores no setor laranja do estádio.  Com Gabriela Sales*