Após prisão, ex-policial diz que foi tratado como "cachorro" por delegados

Renata Evangelista e Thais Mota - Hoje em Dia
27/04/2013 às 01:32.
Atualizado em 21/11/2021 às 03:12

O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o "Bola", disse em seu depoimento a juíza Marixa Fabiane Lopes que foi maltratado após ser preso acusado de matar e ocultar o corpo da modelo Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno. O réu começou a depor nos primeiros minutos deste sábado (27).   Segundo ele, os delegados do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), responsáveis pelo inquérito, o trataram como "cachorro". Além disso, ele denunciou que a animosidade entre ele e o então delegado Edson Moreira aumento quando ele trabalhava como detetive na Delegacia de Furtos e Roubos de BH e Moreira atuava no interior de Minas.Segundo o ex-policial, o delegado levou um acusado de homícidio que teve grande repercussão na mídia para ser interrogado por ele pelo sistema de pau de arara. Como "Bola" teria recusado, alegando que esse não era seu método do trabalho, o clima entre os dois ficou tenso.   O ex-policial já confessou que tem um clima de animosidade com Edson Moreira desde que 1991, quando trabalharam juntos em São Paulo.   Poucos minutos depois de iniciado seu interrogatório, marcado pela juíza para ser interrompido às 1h30, ele pediu para tomar um remédio que deveria ter sido ingerido às 21 horas. "Bola" alegou que está com a saúde debilitada desde quando foi preso, em 2010.

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