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Depois de ter o show cancelado por liminar, expedida pelo juíz José Fernando Santos de Souza, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Caruaru, devido a uma ação movida por três advogados que cobravam justificativa da prefeitura pelo pagamento de alto cachê acertado com o cantor, no valor de R$ 575 mil reais, o Tribunal de Justiça de Pernambuco acatou o recurso da Prefeitura de Caruaru e manteve a apresentação de Wesley Safadão na cidade.
Os advogados alegam que há uma discrepância gritante em relação ao valor pago pela Prefeitura de Caruaru e pela Prefeitura de Campina Grande, na Paraíba, onde foi cobrado cachê de R$ 195 mil reais pelo show de Safadão no dia 1º de julho. A ação cita o prefeito de Caruaru, José Queiroz, a presidente da Fundação de Cultura de Caruaru, Lúcia Lima, a empresa Luan Promoções e Eventos, que administra a carreira do cantor, e a Alx Entretenimento, promotora da festa.
A Fundação de Cultura de Caruaru disse, em nota, que o município entende que não há irregularidade na contratação do show e que usará todos os meios legais para garantir a apresentação do cantor, para promover o melhor São João do mundo e não causar dano à economia da cidade.
O Diário de Pernambuco informou que o desembargador José Viana Ulisses Filho considerou que a ação cita um cachê, no caso de Campina Grande, especulativo, já que o contrato não foi concluído. O juíz também ponderou que Safadão não terá ganhos na bilheteria, pois o show é aberto e o cachê pode ser arcado por patrocinadores. Entretanto, o desembargador afirma que a realização do show está de pé, mas a ação dos advogados será analisada.