Reajuste Salarial

Após reunião, representantes das forças de segurança em Minas decidem pela manutenção da paralisação

Bernardo Estillac
bernardo.leal@hojeeemdia.com.br
11/03/2022 às 20:01.
Atualizado em 11/03/2022 às 20:06
Reunião das entidades de classe das forças de segurança nesta sexta-feira (11) (Foto: Sindpol/ Divulgação)

Reunião das entidades de classe das forças de segurança nesta sexta-feira (11) (Foto: Sindpol/ Divulgação)

A manutenção da paralisação das forças de segurança de Minas foi acordada no fim da tarde desta sexta-feira (11) em encontro de entidades de classe na sede da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Minas (Aspra/PMBM).

Os servidores discutiram a nova proposta de recomposição salarial anunciada pelo governador Romeu Zema (Novo) e entenderam que a oferta é "insuficiente e aquém" das reivindicações.

"A proposta foi debatida e todas as entidades não aceitam e vão continuar mantendo o funcionamento de acordo com a estrita legalidade. Nosso foco segue sendo os 24% de recomposição e a retirada do Regime de Recuperação Fiscal", afirma o diretor da Federação Interestadual da Polícia Civil (Feipol) no Sudeste, Wemerson Oliveira.

O vice-presidente do Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de Minas Gerais (Sindppen), Wladmir Dantas, endossa a fala de Oliveira e diz que a categoria está aberta para novas negociações.

"Nós não aprovamos isso que o governo nos propõe. Estamos com o diálogo aberto e o movimento está mantido", afirma.

Segundo Dantas, os policiais penais estão trabalhando com efetivo reduzido. A principal consequência para o funcionamento dos presídios, conforme o representante dos policiais penais, se dá nas visitas de parentes aos detentos, que ocorrem com lentidão.

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