Aprenda a arte de ser um contador de histórias

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
12/07/2018 às 14:17.
Atualizado em 10/11/2021 às 01:22
 (Pierre André/Divulgação)

(Pierre André/Divulgação)

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Ouvir uma história é sempre bom, e quando o narrador é profissional, melhor ainda. A arte da contação de histórias está ao alcance de qualquer pessoa que deseje transmitir um enredo com empatia. Basta aprender os caminhos e as técnicas para saber a melhor forma de atuar nessa importante área da cultura oral. Em Belo Horizonte, uma das referências no ensino dessa arte é Pierre André, integrante da Academia Brasileira de Contadores de História. Em oficinas de 24 horas, ministradas ao longo de quatro sábados, ele apresenta aos alunos as técnicas usadas para cada tipo de público ou enredo.

Segundo ele, o importante para quem deseja ser um contador de histórias é não decorar o texto, mas memorizar a história, para não perder o contato com o público nem por um segundo. Muitos professores buscam a oficina justamente para aprender a contar histórias para os alunos, em vez de simplesmente abrir um livro para lê-lo em grupo.

“Quando lemos um livro, o olhar não fica voltado para o público. Eu nunca tiro o olhar das crianças, de quem está ouvindo. A técnica é importante para não se perder a interatividade com a plateia”, afirma Pierre, que costuma ser contratado por empresas e escolas para se apresentar para diferentes tipos de públicos.

A próxima oficina de Pierre deve acontecer em setembro e acolhe até 20 pessoas. Para empresas e escolas interessadas em investir nesse conhecimento, ele também pode realizar um workshop de quatro horas – uma aula-espetáculo, em que ele intercala contação de pequenas histórias com informações técnicas.

Casa cheia

Ator e escritor – ele já publicou “Emengarda, A Barata” e “Bichos De-Versos” –, Pierre este à frente do Encontrão de Contadores de Histórias, junto com Beatriz Myrrha. O evento promoveu uma maratona de 12 horas de contações feitas por 86 especialistas no assunto de Belo Horizonte e outras localidades.

A ação aconteceu no Foyer Augusto de Lima do Sesc Palladium e já existem planos para que a próxima edição seja feita no Grande Teatro. “Foi um evento de casa cheia. As pessoas foram sentando na escada e brinquei dizendo que aquele era nosso camarote”, lembra Pierre, que já contou histórias em várias outras unidades do Sesc interior afora.

Integrante da Academia Brasileira de Contadores de História desde 2016, Pierre dedica parte do tempo a trabalhos sociais, levando a contação de histórias até hospitais da rede pública de saúde junto com a trupe Conta Contos, que o acompanha. “Para mim, é uma boa maneira de unir o útil ao agradável, já que amo o que eu faço”, comenta Pierre, que também se apresenta em asilos.Pierre André / Divulgação 

História

O amor pela arte de contar bem uma história começou com uma luta contra a timidez, já que para Pierre era difícil até falar ao telefone. Em 1990, ele procurou um curso de teatro para desinibição, tomou gosto pelas artes cênicas e foi convidado a integrar o grupo teatral amador “Intervalo”. Quatro anos depois, se tornou ator profissional.

Em 1997, se inscreveu despretensiosamente em um concurso de contação de histórias e venceu. A partir daí, até o ano 2000, foi contador de histórias voluntário na Biblioteca Pública Luiz de Bessa, com apresentações uma vez por mês. Após três anos de experiência na contação de histórias, Pierre André foi contratado por uma editora para contar histórias, duas vezes por dia, durante a semana para clientes e convidados da empresa. A partir daí se tornou um profissional de sucesso no segmento.

Serviço:

Pierre André – Contador de Histórias
Telefones: (31) 3047-5190 / 99774-9051
E-mail: contatodopierre@gmail.com
Site: pierrecontacontos.wixsite.com/historias
Redes Sociais:
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