(ARGENTINE NAVY/AFP)
O porta-voz da Marinha Argentina, capitão de navio Enrique Balbi, afirmou hoje (23) recebeu a comunicação de que "houve um evento anômalo, singular, curto, violento e não nuclear, consistente com uma explosão" horas após a desaparição do submarino ARA San Juan e na mesma região em que ele se encontrava.
O submarino desapareceu no último dia 15, com 44 pessoas a bordo. Uma megaoperação internacional continua buscando a embarcação, que manteve seu ultimo contato há oito dias. Mas as esperanças de encontrar alguém com vida são menores.
A informação foi passada pelo embaixador da Argentina na Áustria, Rafael Grossi, que é especialista nuclear.
Ontem (22) à noite, o porta-voz da Marinha, Enrique Balbi, informou que uma “anomalia hidroacústica” tinha sido registrada três horas apos o submarino ARA San Jose ter se comunicado com a base, pela ultima vez, às 7h30 de quarta-feira da semana passada (15).
Navios e aviões foram enviados para investigar a origem do barulho, 30 milhas ao norte do local onde o submarino estava.
Itati Leguizamon, esposa de um dos tripulantes, recebeu a noticia com raiva e indignação. “Estão quebrando tudo lá dentro”, disse, referindo-se ao local onde estavam reunidos os parentes dos 43 homens e a mulher que embarcaram no submarino. Ela criticou a falta de investimento público nas Forças Armadas e na renovação de equipamento. O submarino Ara San Juan foi construído na Alemanha em 1980 e recondicionado em 2014.
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