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O homem que matou a ex-namorada e outras três pessoas em uma igreja evangélica em Paracatu, no Noroeste de Minas, na última terça-feira (21), teve alta neste sábado (25) e foi levado para o presídio da cidade. Rudson Aragão Guimarães, de 39 anos, é militar reformado das Forças Armadas. Ele foi atingido por um tiro na data do atentado e tentou se matar dias depois, com um bisturi, no hospital.
O crime chocou o Estado. Uma das hipóteses trabalhadas pela Polícia Civil de Minas Gerais é a de que ele teria cometido os ataques por ter sido destituído de um cargo de liderança da igreja.
“A motivação é o ponto crucial a ser esclarecido e diligências vão ser realizadas. A linha que trabalhamos é que a motivação seria um desentendimento após uma destituição de cargo da igreja e afastamento de pessoas, que tiveram medo dele”, disse a delegada Thays Regina Silva, durante coletiva realizada na quarta-feira (22), em Paracatu. “Mas ao longo da investigação, pode haver uma reviravolta”, acrescentou.
O pastor da igreja seria o principal alvo do atirador. No entanto, ele conseguiu escapar.
Histórico
À polícia, a mãe do atirador disse que o filho parecia confuso há alguns dias. Foi na casa dela que Rudson matou a ex-namorada, com golpes de canivete. De lá, ele seguiu para a igreja, onde matou um senhor com um tiro na cabeça e uma mulher. A polícia ouviu os disparos e foi até o local.
Na igreja, o atirador fez uma mulher refém e, em meio à negociação, atirou na cabeça dela. Em seguida, um policial atirou na clavícula de Rudson, que foi encaminhado ao hospital.
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