(Carlos Roberto)
Únicos entre os cinco clubes brasileiros que disputaram a fase de grupos ainda vivos na Copa Libertadores, Atlético e São Paulo iniciam na próxima quarta-feira, às 21h45, no Morumbi, na capital paulista, a batalha de 180 minutos que decidirá qual dos dois será semifinalista.
E quem passar vai ter a missão de recuperar a imagem do futebol brasileiro no continente, pois depois da sua maior sequência de títulos, com as conquistas de 2010 (Internacional), 2011 (Santos), 2012 (Corinthians) e 2013 (Atlético), o Brasil amarga um jejum de dois anos sem chegar sequer à decisão da Copa Libertadores.
Fator decisivo nas conquistas atleticanas da própria Libertadores, em 2013, e da Copa do Brasil, em 2014, o histórico dos 38 confrontos de mata-mata entre brasileiros na principal competição nacional de clubes mostra que decidir em casa é sim uma vantagem.
Dois confrontos entre Palmeiras e Corinthians precisam ser descartados, pois foram jogados no Morumbi, um campo neutro, pois as torcidas foram divididas.
Nos 36 em que se teve mandante e visitante, 20 foram vencidos pelo clube que fez a partida de volta dentro de casa.
E essa tendência se concretizou nesta década, pois dos seis confrontos entre brasileiros a partir de 2011, em todos o mandante no confronto de volta se classificou.
E o São Paulo já foi vítima desta escrita por duas vezes, sempre nas oitavas de final. Em 2013 caiu diante do próprio Atlético, no Independência, com a goleada por 4 a 1 depois de derrota por 2 a 1 na ida, no Morumbi.
No ano passado, após fazer 1 a 0 sobre o Cruzeiro em casa, perdeu pelo mesmo placar no Mineirão e foi eliminado nas cobranças de pênaltis.
O recorde de duelos entre clubes do Brasil, a partir das oitavas de final, aconteceu em 2000, 2005, 2009, 2010 e 2012,comtrês confrontos entre equipes do país na fase de mata-mata da Copa Libertadores.
Este ano, haverá apenas o confronto entre Atlético e São Paulo, de onde sairá quem será o Brasil na Libertadores.