(Fernando Michel)
A manifestação contra o governo federal chegou à Praça da Estação, no Centro de BH, onde os participantes começam a se dissipar. Centenas de pessoas acompanharam a caminhada desde a praça Afonso Arinos, passando pelas avenidas João Pinheiro, Amazonas, Afonso Pena e Andradas, no movimento conhecido como Grito dos Excluídos.
A grande reclamação durante o ato foi relacionada às medidas aplicadas durante a pandemia da Covid-19 no Brasil. Placas com os dizeres "Fora Bolsonaro Genocida" e "Viva o SUS" eram comuns entre o público. Membros da organização também reforçaram a necessidade do uso de máscaras, e deram o item de proteção para quem não tinha.
Após a chegada do movimento, organizadores encerraram as atividadeses e os manifestantes começaram a deixar o Centro de BH. Entretanto, pequenos grupos continuaram na Praça da Estação e ecoaram novos gritos contrários ao governo.
De acordo com a Polícia Militar, nenhuma ocorrência foi registrada durante o ato contra Bolsonaro. Os militares não souberam estimar o público presente, mas o trânsito precisou ser impedido nos trechos seguidos pelo protesto. A ação teve apoio de agentes da BHTrans.
Agentes da autarquia afirmam que o quarteirão da Faculdade de Direito da UFMG, na avenida João Pinheiro, precisou ser fechado nos dois sentidos. Durante o deslocamento do grupo, também foram fechadas a rua dos Guajajaras e um lado da via nas avenidas Amazonas, Afonso Pena e Andradas. O fluxo de veículos já foi liberado na região.
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