Radicalização

Atos foram premeditados e contaram com conivência das forças de segurança, diz cientista político

Da Redação
08/01/2023 às 21:09.
Atualizado em 08/01/2023 às 21:15
Efetivo colocado na segurança da Esplanada foi muito aquém do número de manifestantes (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Efetivo colocado na segurança da Esplanada foi muito aquém do número de manifestantes (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Os atos de terrorismo deste domingo (8), em Brasília, foram premeditados e contaram com a conivência das forças de segurança pública do Distrito Federal. Essa é a avaliação do cientista político Vladimir Feijó.

"Há um tempo se fala em radicalização presente dentro das Forças Armadas e algumas entidades de segurança pública, que não reconhecem seu papel de imparcialidade, imune às discussções políticas", afirma Feijó.

Ele afirma que ver a força de polícia escoltando manifestantes em uma área decretada como de segurança pública, "onde não deveriam ocorrer manifestações e reuniões políticas, lança dúvida sobre a eventual conivência dessas forças de segurança" com o movimento antidemocrático.

Mas, Feijó destaca que ainda é possível recuperar a democracia no país. "Se existir uma ação coordenada entre o Executivo, Legislativo e Judiciário, para de fato identificar os financiadores dos movimentos, o motivo da manutenção desse tipo de financiamento e fazer uma auditoria interna para identificação de quantos são os radicais que fazem parte da estrutura do Estado brasileiro e que têm permitido às organizações perdurarem".

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