Atriz mexicana armou encontro entre Sean Penn e chefão das drogas

Estadão Conteúdo
10/01/2016 às 21:12.
Atualizado em 16/11/2021 às 00:58
 (Reprodução)

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A atriz Kate del Castillo foi associada ao mundo real das drogas. O ator Sean Penn disse que a atriz organizou um encontro secreto entre ele e o mais famoso barão da droga, resultando na entrevista exclusiva publicada pela revista Rolling Stone.

Joaquin "El Chapo" Guzman aparentemente buscou um aliado da indústria do entretenimento para ajudá-lo a se imortalizar no cinema e apelou para a atriz de 43 anos.

Um dos papéis mais importantes de Kate del Castillo foi a Teresa Mendoza, líder de um cartel de drogas, na série de televisão baseada no livro do espanhol Arturo Pérez-Reverte, intitulado "A Rainha do Sul".

Kate havia escrito uma mensagem pública para Guzman em 2012, em sua conta no Twitter. Ela escreveu: "Hoje acredito mais em Chapo Guzman do que nos governos que escondem a verdade de mim".

Aparentemente, ela conseguiu a atenção de Guzman.

Penn escreveu que Kate foi procurada pela primeira vez pelo advogado do chefão da droga em 2012, depois que ela enviou a mensagem pública, na qual pediu para que ele começasse a fazer "tráfico com amor".

Penn disse que Guzman mandou flores à atriz. Representantes de El Chapo entraram em contato com ela novamente depois de sua prisão em fevereiro de 2014.

Kate tem as relações certas na indústria cinematográfica do México, para que consiga que um filme seja feito. Ela é filha do famoso ator mexicano Eric del Castillo e tem sido uma estrela há mais de 20 anos, aparecendo em filmes americanos e séries de televisão também.

Mas não ficou claro em que estágio estava o planejamento para o filme. A atriz não comentou publicamente as revelações deste domingo.

Não ficou claro se as autoridades dos Estados Unidos e mexicanas estavam investigando a atriz, que vive em Los Angeles e atualmente tem cidadania americana.

"Outra questão importante que nos permitiu localizar Guzman foi a descoberta de que pretendia fazer um filme sobre a sua vida", disse o procurador-geral mexicano, Arely Gomez, na sexta-feira.
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