(Bruno Cantini/Atlético)
De acordo com o balanço financeiro de 2021 do Atlético, divulgado nesta quinta-feira (5), o Galo teria um endividamento líquido de cerca de R$ 1,3 bilhão. Mas não considerando antecipações de receitas de patrocínios de Ricardo Guimarães, a dívida ficou em R$ 1,184 bilhão.
O clube informou ainda que houve um superávit de R$ 101,8 milhões ao fim do ano passado.
Além disso, são R$ 87 milhões de despesas financeiras, com o endividamento oneroso no mesmo ano.
Entre outros assuntos abordados no anúncio dos números do balanço financeiro do clube, o CEO da Arena MRV, Bruno Muzzi, destacou que, em 2022, o Atlético precisa continuar a discussão a respeito da venda do Diamond Mall.
Ao fim da apresentação, Rafael Menin, um dos quatro R's do Atlético, explicou que clube busca outras formas de aumentar a receita.
"O Atlético tem que trabalhar em duas frentes. A primeira frente é da receita, e eu citei aqui que o Galo no de 2021 aumentou a receita comercial em mais de 50% ou dobrou, na verdade, em relação a 2020. E já aumentou 50% em relação a 2021. Fizemos o passe anual, que é uma iniciativa nossa, o ingresso anual. Ano que vem vamos ter a Arena MRV. A gente acha que mesmo que não tenhamos o mesmo desempenho esportivo, dá para a gente ter uma receita bem maior do que foi a receita do ano passado", ressaltou.
Ele destacou também o interesse de vender a parte restante do Diamond Mall para diminuir as dívidas e poder investir em mais jogadores.
"A solução mais rápida é alienar o Diamond Mall. A gente acha que entre o valor da venda, negociação com credores, juros que deixarão de ser pagos, é um valor muito expressivo. A venda do Diamond permitirá que o Atlético possa ter três, quatro jogadores do quilate do Hulk", disse Rafael.
Leia mais: