(Bruno Cantini/Atlético)
A derrota de 1 a 0 para o Internacional, na noite da última segunda-feira (6), no Independência, pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro, foi a última partida do Atlético no turno contra um integrante do G-6, grupo que garante vaga na Copa Libertadores 2019. E nesses cinco jogos contra adversários diretos pela ponta da classificação, o time de Thiago Larghi conquistou apenas um dos 15 pontos disputados, com um aproveitamento de 6,67%.
O péssimo desempenho contra os primeiros colocados da competição tirou do Atlético – que chegou a ser o primeiro colocado do Brasileirão após a sexta rodada, quando fez 1 a 0 no clássico contra o Cruzeiro – a chance de continuar na briga pela liderança, perdida já na partida seguinte, com a derrota por 1 a 0 para o Flamengo, dentro do Independência.
O jogo contra o rubro-negro carioca foi apenas o segundo dos cinco contra os atuais integrantes do G-6. E antes, o Galo já tinha bobeado, pois vencia por 2 a 1 o hoje líder São Paulo, no Morumbi, pela 4ª rodada, até os 35 minutos do segundo tempo, quando Diego Souza decretou a igualdade após bobeada de Patric.
Nas cinco rodadas após a Copa do Mundo, o Atlético teve pela frente três integrantes do G-6 e perdeu todos os jogos. Antes do 1 a 0 para o Internacional na última segunda-feira, que impediu o time de chegar ao terceiro lugar – e, pior do que isso, o fez cair da quarta para a quinta posição –, o Galo já tinha sido derrotado por Grêmio (2 a 0), em Porto Alegre, e Palmeiras (3 a 2), em São Paulo.
Foram os dois primeiros jogos da equipe de Thiago Larghi após a parada para o Mundial da Rússia, período em que o Atlético perdeu os volantes Adilson e Gustavo Blanco, por contusão, além do atacante Roger Guedes, então artilheiro do Campeonato Brasileiro, negociado pelo Palmeiras com os chineses do Shandong Luneng.
Libertadores
O regulamento da Série A prevê que os seis primeiros colocados da competição nacional se classificam para a Copa Libertadores do ano que vem. Os quatro primeiros entram diretamente na fase de grupos do torneio, e o quinto e sexto participam de duas etapas preliminares.
O G-6 pode aumentar caso tenha na sua composição os campeões da própria Libertadores deste ano ou das Copas do Brasil e Sul-Americana.
Em 2017, por exemplo, o Brasileirão teve um G-8, e o Atlético foi o nono colocado. Neste ano, voltar a garantir vaga no torneio internacional é imprescindível. Para isso, é importante se dar bem contra concorrentes diretos no returno.