(Luis Macedo / Camara dos Deputados)
A bancada federal do MDB pressiona a cúpula do partido para apoiar a reeleição do governador Fernando Pimentel (PT), abrindo mão da candidatura própria ao Palácio da Liberdade. Em manifesto assinado por cinco emedebistas, eles dão um ultimato ao presidente do partido no Estado, o vice-governador Antonio Andrade, que encabeça o racha com Pimentel, para que as coligações e alianças sejam estabelecidas até 15 de julho.
Para os emedebistas que disputarão vagas no Congresso, é interessante uma coligação com grandes legendas, como o PT, para que possam ter mais chances de ser eleitos. O problema é que o apoio contraria alguns caciques mineiros do MDB, que anunciou três pré-candidatos: o presidente da Assembleia Legislativa, Adalclever Lopes, o vice-governador Antonio Andrade, e o deputado federal Leonardo Quintão.
“Queremos uma candidatura com apoio forte. A aliança com o PT seria o melhor, é o que todo mundo quer. Só depende de uma rapidez do MDB em Minas”, disse o deputado federal Fábio Ramalho (MDB), que assina o manifesto junto com os deputados Mauro Lopes, Newton Cardoso Júnior, Saraiva Felipe e Leonardo Quintão, que foi lançado como pré-candidato ao governo pelo MDB.
Questionado se a assinatura do manifesto invalida sua pré-candidatura, Quintão desconversou. “Só posso falar que estamos abertos a apoios”, disse o deputado.
No nicho petista, o líder do governo na Assembleia, deputado Durval Ângelo (PT), admite conversas com o MDB para costurar um apoio à reeleição de Pimentel. “Estamos atraindo o maior número de partidos. E o MDB é um deles, claro que seria ótimo contar com eles”, disse Durval.
Antônio Andrade não atendeu às ligações da reportagem para se manifestar.