Como a função que exercia o credenciava a ter amplo acesso ao dinheiro dos caixas físicos, ele desviava valores
Segundo a Polícia Civil em Patrocínio, o investigado passou a se apropriar do dinheiro físico que era depositado por clientes do banco (Reprodução / PCMG)
O funcionário de um banco em Patrocínio, região do Alto Paranaíba, por peculato e lavagem de dinheiro. De acordo com as investigações da Polícia Civil, o homem de 40 anos passou a se apropriar do dinheiro físico que era depositado por clientes do banco no início do ano passado, após o devido lançamento dos créditos nas contas dos titulares. Como a função que exercia o credenciava a ter amplo acesso ao dinheiro dos caixas físicos, ele desviava valores
Conforme apurado, em um ano o suspeito movimentou mais de R$ 2,6 milhões e, nestes mesmos 12 meses, recebeu a título de salários R$ 40.292,04, sedimentando os demais elementos de informação produzidos.
inda segundo a polícia, o suspeito ficava atento aos valores máximos que necessitavam ser comunicados ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF). E em dois casos, limitou os saques e depósitos em espécie ao teto de R$ 50 mil. Ciente do valor referencial de R$ 10 mil para que as instituições financeiras monitorem as operações bancárias, ele teria efetado diversos depósitos no valor de R$ 9.999,99, respeitando os limites indicados pela Instrução Normativa Previc nº 34, de 28 de outubro de 2020, tentando despistar a vigilância das instâncias de controle.
Conforme aponta a investigação, os extratos bancários e os relatórios de inteligência financeira fornecidos pelo COAF indicam que foram feitas manobras para a ocultação do dos valores pelo investigado, por meio de sucessivos investimentos, ainda que ruinosos, na forma por ele declarada. A compra de ações constitui-se em prática comum de lavagem de dinheiro via instrumentos monetários.
Concluídas as investigações, o inquérito foi remetido à Justiça, com o indiciamento do investigado e representação pelo bloqueio de ativos.