O Banco do Povo da China (PBOC, o banco central do país), que supervisiona a maior quantia de reservas estrangeiras do mundo, juntou-se a outros bancos centrais na análise de questões sobre dados confidenciais envolvendo a agência Bloomberg, segundo pessoas com conhecimento do assunto.
Juntamente com outros clientes da Bloomberg, como o Federal Reserve, o Tesouro norte-americano, o Banco Central Europeu (BCE) e o Banco do Japão (BoJ), o PBOC está avaliando se podem ter ocorrido vazamentos de informações confidenciais pela agência, após o escândalo envolvendo jornalistas da Bloomberg que acessavam informações privadas de seus clientes para usá-las em reportagens.
O PBOC "está ciente da situação e está avaliando a questão", disse uma das fontes.
A Bloomberg já enfrenta alguma pressão da China após ter realizado, no ano passado, uma reportagem sobre a riqueza da família de Xi Jinping, o novo presidente chinês, apesar de não ter acusado a família de nada. O site da agência está bloqueado no país desde o ano passado.
A Bloomberg News declarou, na semana passada, que havia restringido o acesso de seus jornalistas a certas informações sobre assinantes, depois de uma queixa do Goldman Sachs Group. As informações são da Dow Jones.
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