Bandeiras coloridas, maquiagens extravagantes e diversidade dão tom à Parada do Orgulho LGBT de BH

Lucas Eduardo Soares
14/07/2019 às 16:31.
Atualizado em 05/09/2021 às 19:32
 (Lucas Eduardo Soares)

(Lucas Eduardo Soares)

Bandeiras coloridas, maquiagens extravagantes e um público bem diversificado. Assim é a mistura que compõe a 22a edição da Parada do Orgulho LGBT de Belo Horizonte. O evento acontece neste domingo (14), na Praça da Estação, no Centro da cidade, e tem como tema os 50 anos da Revolta de Stonewall, em Nova Iorque. São esperadas 200 mil pessoas.

Participante da manifestação há 4 anos, o educador Pedro Lages, de 21 anos, diz que o público tem crescido e associa o aumento do número de pessoas ao apoio a uma mesma causa. "É importante (estar presente). O movimento ganha força e evitamosa banalizações sobre a população LGBT", afirma o jovem, acompanhado do namorado, Felipe Pereira.Lucas Eduardo Soares

Felipe Pereira e Pedro Lages acreditam que aumento do público tem a ver com o maior apoio à causa

Foi exatamente este motivo que levou a estudante universitária Rafaella Fernandes, de 25 anos, a sair de casa para acompanhar a festa. "É pela existência dessas pessoas que venho. Toda forma de amor é justa e válida", justifica a moça, que levou até bandeira.

Marcante

"Estreante" na Parada do Orgulho LGBT, a estudante Luyza Araujo, de 17 anos, saiu de Rio Acima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, para comparecer ao protesto.  "É um prazer imenso. Estou me sentindo suave em ser quem sou e requisitando isso aos outros", explica ela, que se assume bissexual. Lucas Eduardo Soares

Luyza saiu de Rio Acima, na Grande BH, para prestigiar o evento

A operadora de caixa Agda da Silva, de 27 anos, aproveitou a oportunidade para levar o filho, Riquelme, e vender pirulito. Ela acredita na importância de ensinar o respeito à diversidade desde cedo. "Ele precisa entender que existem pessoas diferentes de nós e está tudo bem nisso", justifica.Lucas Eduardo SoaresAgda levou o filho pequeno: "ele precisa entender que existem pessoas diferentes de nós e que está tudo bem"

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