O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) vai passar por mudanças estruturais em 2016. O foco da instituição será intensificado em projetos de reestruturação produtiva, sustentabilidade ambiental e desenvolvimento regional conforme anúncio feito na manhã desta quinta-feira (17), na sede do banco. A meta de desembolso total para o próximo ano será de R$ 2,3 bilhões. Com a reestruturação, o número de projetos de inovação deve saltar dos 30 realizados em 2015, para 70 no próximo ano. Para os investimentos em modernização, o desembolso deve chegar a R$ 1,5 bilhão. Para o desenvolvimento regional, os desembolsos sociais estão estimados em R$ 350 milhões. Para os municípios de baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) cerca de R$ 30 milhões serão desembolsados, conforme explica o presidente do banco, Marco Aurélio Crocco. “A reestruturação visa qualificar a atuação do BDMG enquanto órgão de desenvolvimento. O banco ganhou muita escala nos últimos anos e agora queremos selecionar melhor nossas metas. Nós não temos que fazer o que os bancos comerciais já fazem”, explicou. Dentre as novas ações previstas para 2016, serão lançados financiamentos específicos para hospitais filantrópicos e para micro e pequenas empresas de municípios de regiões menos desenvolvidas do Estado. Hoje, segundo Crocco, o BDMG possui R$ 7 bilhões em empréstimos, mas a meta é chegar a R$ 12 bilhões e conseguir equiparação com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “O BDMG será estruturador de todas as Parcerias Público Privadas (PPPs) do Estado. Já tivemos experiências em parcerias específicas para as Unidades Municipais de Educação Infantil (Umeis) e saneamento básico em Divinópolias, por exemplo”, explicou o presidente.