(Reprodução/Internet)
A Prefeitura Municipal de Belo Horizonte notificou nesta sexta-feira (17) o falecimento de mais seis pessoas que foram vítimas da dengue na capital. Os óbitos ocorreram em março, abril e maio, mas o diagnóstico foi divulgado nesta semana. Até o momento, cerca de 31 mortes por dengue foram contabilizadas desde o começo do ano. Ao todo, já foram confirmados 97.654 casos da doença em BH, 76 deles neste mês.
Por outro lado, pesquisa realizada pela Secretaria Municipal de Saúde identificou que as ovitrampas, instrumento de monitoramento de infestação de larvas do Aedes aegypti, apresentaram uma redução do número de ovos do mosquito na capital. O percentual caiu de 30,4% para 26,2% na comparação entre a primeira e segunda quinzena de maio. A redução foi verificada em todas as regionais de BH.
Como consequência, o número de notificações também vem sofrendo redução. Em abril, foram confirmados 15.652 casos de dengue e em maio o total caiu para 3.003 notificações. Segundo o boletim da Secretária Municipal de Saúde, os meses de fevereiro e março foram os de maior concentração de incidência de dengue na capital (69,8%). Após esse período, BH registra uma desaceleração do número de casos.
Das 97.654 notificações registradas desde o começo do ano, a regional do Barreiro é a que concentra o maior número de incidências com mais de 22.456 ocorrências. Em seguida estão as regionais Nordeste (13.923) e Leste (11.992).
Chikungunya e Zika
No balanço divulgado pela Prefeitura de Belo Horizonte, não houve alteração nas estatísticas de Chikungunya na capital. Desde janeiro, 31 pessoas receberam diagnóstico da doença em BH. Sobre o vírus Zika, a Secretaria Municipal de Saúde informa que 146 casos foram confirmados na capital mineira e outros 1328 ainda carecem de resultados de exames. Além disso, 38 recém-nascidos com microcefalia foram notificados em BH, mas nenhum deles com associação ao Zika.
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