Certificação é entregue aos terminais que se destacam com projetos que minimizam o impacto da operação no meio ambiente e promovem a sustentabilidade
Além de gerar grande economia de água e redução de custos, a estação contribui para diminuir as emissões de gases de efeito estufa (Divulgação / BH Airport)
O BH Airport acaba de ser reconhecido, pelo quarto ano consecutivo, como um "Aeroporto Verde" pelo Conselho Internacional de Aeroportos (Airports Council International - ACI). A premiação foi concedida durante a conferência anual da ACI-LAC, ocorrida em Guadalajara (México), no último dia 11.
O ACI concede o selo aos aeroportos que se destacam com projetos que minimizam o impacto da operação no meio ambiente e promovem a sustentabilidade. Eles são avaliados em quatro critérios: envolvimento da alta administração do aeroporto; rentabilidade (custo-efetividade);
benefício de sustentabilidade e inovação.
O BH Airport foi reconhecido pelo projeto de Estação de Tratamento de Águas Cinzas, que permite a coleta e o reaproveitamento da água da chuva e de água cinza, proveniente das pias e chuveiros do terminal.
Daniel Miranda, ressalta que o selo reafirma o compromisso do terminal com a sustentabilidade.
"No BH Airport, ESG é um tema estratégico. Mais do que uma sigla em nosso planejamento, ele está presente em nossa cultura e na prática das nossas operações. A Estação de Tratamento de Águas Cinzas é um exemplo do nosso esforço em integrar a sustentabilidade ao dia a dia, promovendo eficiência operacional e contribuindo para um mundo melhor. Estamos muito felizes em receber esse selo mais uma vez e vamos continuar trabalhando para elevar nossos padrões de sustentabilidade", afirma.
Além do selo do ACI, o BH Airport foi reconhecido pela Anac, por dois anos consecutivos, como o aeroporto mais sustentável do Brasil. O terminal internacional Mineiro também é o primeiro e único aeroporto brasileiro carbono neutro (certificado com o nível 3+ do programa Airport Carbon Accreditation).
O projeto do BH Airport premiado pelo ACI foi o da Estação de Tratamento de Águas Cinzas (ETACs), sistema construído para a captação de água de chuva e de água cinza (proveniente das pias e chuveiros) para reutilização em vasos sanitários e irrigação de áreas verdes. Além de gerar grande economia de água e redução de custos, a estação contribui para diminuir as emissões de gases de efeito estufa. Com a separação e o tratamento das águas cinzas, menos
efluentes são direcionados para a Estação Final de Tratamento, o que reduz significativamente
a liberação de poluentes na atmosfera.
Desde a implantação da estação, foram reaproveitados cerca de 26 milhões de litros de água,
o que representa 10% do consumo total do terminal e uma economia de custos de
aproximadamente R$ 465 mil anuais. Além disso, a implementação das ETACs contribuiu para
uma queda de 38% nas emissões de CO2 em 2023.