(Divulgação)
Terreno fértil da música eletrônica, Belo Horizonte reúne a vanguarda do segmento que, desde a década de 1990, produz festas e festivais que marcam a memória de fãs da e-music.
Exemplos são o “Creamfields”, que trouxe David Guetta à cidade em 2009, e o “Ultra Music Festival”, no mesmo período, com DJs tops da época, como o colombiano Erick Morillo. Ainda, casas noturnas longevas como a naSala, na região Centro-Sul, que celebrou a maioridade no ano passado, e DJs consagrados do gabarito de Anderson Noise.
“BH é certamente referência nacional no setor. Os principais artistas do mundo já tocaram aqui, como Tiësto, em 2005, e Fat Boy Slim. Em 2018, um evento desse tipo de música reuniu, no Mineirão, 20 mil pessoas. Estima-se que mais de 300 mil frequentem esse mercado na capital por ano”, afirma o produtor Léo Ziller.
Nesta quinta-feira (31), cabeças pensantes da cena eletrônica estarão reunidas em evento gratuito no Expominas, o BH Dance Conference, que tem Ziller como um dos idealizadores. A intenção é aproveitar esse cenário profícuo na cidade e também no interior de Minas para intercâmbio de informações, além de premiar os melhores do último ano.
“O objetivo é fazer um extrato de como funcionou a indústria em 2018, tentando traçar um panorama do próximo ano, assim como é feito tradicionalmente, ao redor do mundo. Miami, Ibiza, Holanda e até São Paulo e Rio de Janeiro têm conferências do tipo”, revela o produtor.
Experiência
Em sete painéis programados, o BH Dance Conference terá 40 profissionais do ramo, sendo 30 atuantes em Minas. O critério de escolha pela produção do evento foi unir donos de clubes, produtores e DJs que estiveram no início da cena eletrônica nacional.
“Pegamos boa parte dos principais players das duas últimas décadas, mixando essa turma com o pessoal mais novo da área. Esse contraste é que acreditamos atrair a garotada e os universitários. Serão 1.500 participantes”, expõe o produtor de eventos.
Ele acredita que a nova geração, com a quantidade de informações acessíveis, é muito mais ávida de conhecimento nessa área. “A garotada que há 20 anos queria ter uma banda de rock, hoje em dia quer ser DJ. E referências atuais como Alok e Vintage Culture atiçam a curiosidade”, diz.
Sobre a premiação, Léo Ziller destaca ser a maior do tipo já realizada em Minas. Por meio de voto popular, cuja escolha está aberta na internet, seis categorias serão contempladas: Melhor DJ/Produtor, Melhor DJ do Interior de Minas Gerais, DJ Revelação, Melhor VJ, Melhor Casa Noturna e Melhor Festa/Festival de Minas Gerais.
Ingressos em: sympla.com.br/bhdcfesta.Editoria de Arte
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