(Rovena Rosa/ Agência Brasil)
Belo Horizonte registrou um novo recorde de mortes por Covid-19 em um intervalo de 24 horas. De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) nesta quinta-feira (9), mais 23 pessoas perderam a vida para o novo coronavírus na capital mineira. Com isso, o número de óbitos pela doença saltou para 224 na cidade.
Segundo o levantamento, todas as vítimas – 122 homens e 101 mulheres – tinham alguma comorbidade. O boletim também confirmou 9.978 casos de Covid-19 em BH, sendo 617 novos registros nas últimas 24 horas.
Leitos
Mesmo com a abertura de 10 novos leitos de UTI Covid-19 nesta quinta-feira, a taxa de ocupação permanece a mesma em relação ao levantamento anterior: 92%. Desta forma, neste momento, há apenas 30 unidades destinadas para pacientes em tratamento do coronavírus.
Em relação aos leitos de UTI para cobrir todas as enfermidades em hospitais públicos e filantrópicos, via Sistema Único de Saúde em Belo Horizonte, a cidade conta atualmente com um total de 1.035 unidades, e a taxa de ocupação é de 86%.
Medidas
Com o aumento expressivo de óbitos, casos e internações, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, revelou ao Hoje em Dia que avalia algumas medidas para frear a propagação da Covid-19. Uma das estratégias estudadas pela administração municipal é fechar supermercados e outros tipos de comércios na cidade aos domingos. “Vamos fechar tudo aos domingos. Tudo não, porque não pode fechar hospital e farmácia”, disse o prefeito.
Outra medida antecipada por Kalil à reportagem é que foi sancionada a lei que torna obrigatório o uso de máscaras e que ela deve entrar em vigor na semana que vem. Quem não cumprir a determinação poderá pagar multa de R$ 100.
Há uma semana, o Hoje em Dia mostra que vários belo-horizontinos lotam praças e avenidas para praticar atividades físicas, mesmo com os alertas dos médicos sobre o risco dessa atitude.
“Nós queremos que a pessoa sem máscara seja vista pelo outros como egoísta, negativista, sem consideração ao próximo”, disparou. “O problema é a aglomeração, eu sair para bater papo, para beber cerveja, para passear”.