(BMW)
A década de 1970 foi um período glorioso para a BMW e se deve a dois modelos. O 2800 CS “Batimobile” e ao pequenino e demoníaco 2002 Turbo, que em 1973 junto com o Porsche 911 Turbo, foi um dos primeiros automóveis com motores sobrealimentados que deram certo. E foi mirando no passado que Casa de Motores da Bavaria desenvolveu o M2 Coupé, versão assinada pela divisão de auto desempenho da marca que remete ao 2002 e a primeira geração do M3 de 1987.
O M2 sucede o arisco 1 M Coupé, de 2011, que teve o algarismo posicionado à frente da consoante para que ele não se chamasse M1, nome que permanece exclusivo ao superesportivo de 1979.
Assim como 1 M Coupé, o M2 é equipado com o conhecido motor seis cilindros em linha turbo 3.0 litros, que há anos faz parte do catálogo de propulsores de boa parte da gama BMW, desde o Serie 1 ao Série 7. No entanto, a BMW M calibrou a unidade para desenvolver 370 cv e 47 mkgf de torque.
O motor pode ser combinado com uma transmissão automatizada de dupla embreagem e sete marchas ou caixa manual de seis velocidades. A marca aponta que o M2 Coupé acelera de 0 a 100 km/h em 4,3 segundos e que atinge a máxima de 250 km/h, limitada eletronicamente.
Como não poderia deixar de ser, a tração é traseira e o conjunto de suspensão independente nas quatro rodas, discos de freio em cerâmica e controle de estabilidade (ESP) M Dynamic Mode, que permite ao motorista fazer curvas com na foto acima.
Para validar todo potencial esportivo do modelo, o fabricante bávaro levou o esportivo para percorrer o circuito norte de Nurburgring, o Nordscheleife. O M2 fez a volta do anel norte, com mais de 20 quilômetros de extensão e quase 100 curvas em 7 minutos e 58 segundos. Tempo superior ao registrados pelo M3 da geração passada, equipado com um musculoso V8 4.0 de 420 cv.